quarta-feira, 28 de maio de 2014

domingo, 25 de maio de 2014

Conclusão Sobre o Tema

Neste trabalho abordamos o seguinte assunto “inclusão de crianças deficientes em escolas regulares” fizemos pesquisas com: professores sem especialização, alunos, comunidade, pedagogas, professores especializados, e até com os próprios deficientes. O grupo pode concluir que para a inclusão acontecer precisamos de uma boa infra estrutura, pois sem ela não tem como incluir, mas isso não depende da gente e sim do governo, então cabe a nós procurar ajudar e fazer com que eles se sintam bem. Esse trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento, e o aprofundamento desse tema nos fez ficar por dentro do que realmente está acontecendo a nossa volta e que precisa ser visto com um olhar mais analítico para tentar ao menos conscientizar as pessoas do que há de errado.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

A História de Theo


Vídeo sobre o nascimento do Theo, seu primeiro ano e a descoberta do autismo, aos 2 anos. O vídeo foi feito em 2012 e a estatística atual é ainda mais assustadora: 1 em cada 88 crianças, nos EUA, tem autismo! Dia 2 de abril é dia mundial da conscientização do autismo!

domingo, 4 de maio de 2014

CEMAEE RUBEM ALVES (Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado)

Bruno Walter (Deficiente Visual e Aluno do CEMAEE)


Thainá Lutz, Bruno Walter e Juliana Souza.

-Quantos anos você tem?
Tenho 16 anos.

- Você já nasceu com a deficiência ocular?
Sim, sou cego do olho direito e enxergo muito pouco do outro.

- Em que escola você estuda e em que serie você está?
Me mudei pra Alvorada esse ano e estou estudando no Justo, na sexta serie.

- Você recebe mais atenção na escola regular ou no CEMAEE?
Recebo bastante atenção em ambos. Mas na escola regular me sinto um pouco excluído.

- Onde você morava/estudava antes?
Morava em Porto Alegre e estudava no Instituto Santa Luzia com bolsa. Tive que trocar de escola, pois perdi a bolsa porque faltava demais as aulas. Lá era melhor porque tinha pessoas com a mesma deficiência que eu e mais materiais para ajudar no estudo.

- Qual foi a maior dificuldade que você já passou por causa da sua deficiência?
Por enxergar muito pouco, precisava usa bengala para andar na rua e para que as outras pessoas identificassem a minha deficiência, mas eu tinha muita vergonha de andar com a bengala, pois tinha a impressão que todas as pessoas ficavam encarando. Mas depois de quase ser atropelado, passei a usar a bengala pensando no meu próprio bem.

- Você sabe ler braile?
Estou aprendendo, o CEMAEE está me auxiliando e me emprestou os materiais até que eu possa comprar.

- Qual o seu maior sonho?
Quero ter um emprego bom para poder ajudar a minha mãe que tem esquizofrenia e mostrar que sou tão capaz quanto os meus irmãos que não tem nenhuma deficiência e nunca a ajudaram com nada. Gostaria de um dia ir morar sozinho na cidade de Canela.

CEMAEE RUBEM ALVES (Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado)

Maria Inês (Vice-Diretora e Pedagoga Especial)

Juliana Souza, Maria Inês e Thainá Lutz.

- Quem pode procurar o auxilio do CEMAEE?
Atendemos todas as crianças que participam da inclusão em escolas municipais de Alvorada sem idade máxima.

- Quantas crianças em média essa instituição auxilia?
Ano passado (2013) atendemos em média 400 crianças.

- Quem mantém o centro de atendimento em funcionamento?
Quem mantém o CEMAEE é a Secretaria Municipal da Educação (SMED).

- Qual é o tipo de deficiência mais difícil de lidar?
Não tem caso mais fácil ou mais difícil de lidar, cada causa é uma causa. Mas os autistas são os que mais precisam de atenção, porque em alguns momentos eles podem se tornar agressivos. E também são os que menos frequentam escolas em geral, pois a família tenta o máximo afasta-los da sociedade.

- Quais são as atividades propostas pelos professores no centro de atendimento?
O CEMAEE tem várias oficinas como: atendimento pedagógico, música, arte terapia e psicomotricidade.

- Como é feito o atendimento aos alunos?
O atendimento pode ser feito individualmente ou em grupo.

- Há algum professor que seja deficiente?
A professora Vanessa é deficiente ocular, formada em pedagogia especial, ensina braile e muitas outras coisas aos alunos.

 - Que termos não devemos usar para se referir a pessoas com doenças mentais?
Hoje em dia não devemos mais usar o termo retardo mental.

- Você é a favor da inclusão desses alunos em escola regulares?
Sim. Mas as escolas deveriam ser mais flexíveis com eles, como por exemplo, na questão da carga horaria. Os professores deveriam buscar experiência para saber lidar com os alunos de inclusão, pois na faculdade se aprende que o educador tem que estar sempre aprimorando o seu conhecimento. Na faculdade de todos os professores já deveria constar matérias que mostrassem como ensinar para pessoas especiais também.

Entrevista com a Pedagoga Especial



 Nossa entrevistada é a professora Marineide Caiana, coordenadora de Educação Inclusiva Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Pernambuco, graduação em Letras - Inglês pela Universidade de Pernambuco, especialização em leitura e produção de texto pela Universidade de Pernambuco, especialização em Educação Especial Inclusiva pela Universidade Norte do Paraná e especialização em Atendimento Educacional Especial pela Universidade Federal do Ceará.


- Como se deu o seu início como professora de alunos com deficiência? 
O primeiro contato com estudante com deficiência foi com um aluno surdo. Ele ia para a minha sala antes ou depois do atendimento educacional especializado, ele tinha um primo que estudava comigo. Quando eu o via fazia quase um teatro pra estabelecer a comunicação, ele ria muito de mim, mas a lembrança mais forte, foi a de que eu queria falar com aquele aluno, queria entendê-lo, queria saber o que ele achava da minha aula nos poucos minutos que estava comigo. Depois desse contato, eu estava recém concursada no município de Petrolina e houve uma grande mudança reposicionando, os concursados novos. Eu estava na Escola Luiz de Souza (Serrote do Urubu) e teria que me localizar na escola NM12 (Vila Aparecida). Nessa escola tinha uma turma com alunos com deficiência, uma turma Especial e mais três outras turmas, não lembro quais as séries. E eu disse "quero a turma de educação especial", e as pessoas me perguntavam "você tem experiência?", você já trabalhou com  esse tipo de aluno? Eu disse para coordenadora na época, muito rigorosa na seleção daqueles que iriam trabalhar com os alunos com deficiência, "eu tenho a experiência de um estágio na APAE-Juazeiro", ela me perguntou o período e naquele momento, eu senti que ela ia dizer que eu não podia, então já respondi o período que foi de apenas um mês, com um "eu quero muito ficar com essa turma". Iniciei com 5 alunos com deficiência Intelectual e duas alunas com baixa-visão, uma delas com diagnóstico de perda progressiva da visão, com indicativo para o uso do Sistema de Escrita Braille). Eu estava alí pronta para aprender. Não pedi uma chance para ensinar, pedi uma oportunidade para aprender e sou muito grata por isso.


- Cite um momento de grande dificuldade e ou outro bem marcante, na sua trajetória como professora.

O momento de maior dificuldade foi quando precisei ensinar Braille e não sabia nada desse sistema de leitura. As meninas estavam ali comigo e precisavam participar da aula. Texturizar a atividade, explicar muito bem e fazer as atividades oralmente já não satisfazia a minha aluna de maior perda visual, pois ela queria produzir sua escrita, e como todo escritor, queria analisar o que ela mesma tinha posto no papel. Na mesma época eu estava  cursando a minha segunda graduação e por providência divina, foi oferecido educação especial, disciplina que eu cursei em Pedagogia, mas quis cursar outra vez para ajudar as meninas e a mim mesma. Para minha sorte, a professora que iria ministrar a disciplina era especialista em deficiência visual. Então, eu estudava e aplicava o que aprendia simultaneamente nas meninas. Uma situação engraçada que eu não posso deixar de citar é que eu tinha uma estratégia de ensinar o Braille às alunas fazendo ditados, corrigindo a escrita delas sem nenhuma guia, para poder forçar a minha memorização dos pontos, mesmo estando aprendendo também. Entretanto, certo dia, já cansada no final da aula, eu não conseguia identificar uma palavra que a aluna tinha escrito e trapaceei (segredo que estou contando só a vocês), eu disse a minha aluna: "quero saber se você realmente aprendeu, quais são os pontos da letra F?". Ela respondeu, eu senti segurança na resposta dela, era muito aplicada, e eu completei a atividade, com o sentimento de que muito ainda precisava buscar . Na época eram poucas as ajudas que encontrávamos. No cyber- espaço, hoje, se você digitar qualquer palavra referente a pessoa com deficiência, vai chover de informação. Não posso deixar de citar a contribuição de Creuzenilda Silva e Sirlene Caxias. A primeira porque me ensinou tudo sobre o agir pedagógico com o aluno com deficiência visual e a segunda porque me ensinou o Sistema Braille  


- Houve alguma mudança importante na sua vida pessoal ou profissional, a partir dessa experiência com alunos com deficiência? 
Todas as mudanças possíveis e imagináveis. Eu era professora de sala especial em Petrolina-PE e professora de um quarto ano em Juazeiro-BA, imagine o que estas duas realidades me proporcionavam de trocas. Foi um divisor de águas, antes eu tinha o desejo de ser professora e após a minha sala especial, eu sabia que era professora.  Eles me ensinaram ver, enxergar o aluno por completo, me ensinaram a identificar potenciais, a trabalhar de várias maneiras, a enfrentar dificuldades. A verdade é que eles me fizeram professora.


- Desde 2009 você coordena a área de Educação Inclusiva. Fale sobre a atribuição desse órgão e de alguns avanços nos últimos anos.
Quando aceitei o convite, um pouco relutante, feito pelos secretários Marcos Conceição e Fernando Shuller, eu, como toda e qualquer pessoa que assume algo novo, ansiava por transformações, acreditava e acredito nas parcerias intersetoriais, e com o apoio das secretarias de Educação e de Acessibilidade, pensava que tudo ia ser mais fácil. Avalio que foram grandes as conquistas, mas a maior conquista foi ter trazido para compor a equipe, pessoas das quais eu conhecia o trabalho, admirava, e sabia que iam me ajudar muito nessa estruturação. A maior contribuição que elas me deram, dentre tantas, foi a de me lembrar sempre que antes de mim, muito já tinha sido feito, e que respeitar as conquistas anteriores era a melhor forma para outras conquistas, sendo importante para a minha maturidade. Quero salientar que ainda estou maturando essa maturidade (risos). A educação Inclusiva deste município  é uma construção coletiva, ela procura responder às necessidades dos educandos com deficiência, apoiando-se na escola, com a participação de toda comunidade escolar, com os profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AAE), os supervisores de AEE, a coordenação de projetos, os núcleos NAPPNE (Avaliação Psicopedagógica), Centro Auditivo, Centro do Livro Acessível (sendo estruturado), Núcleo de Educação Física, e todos os setores da Secretaria de Educação. É importante sublinhar que o aluno com deficiência, como todo e qualquer outro aluno. é da responsabilidade de todos. A sua efetiva participação escolar não é o mero cumprimento da lei, mas a ação atitudinal de todos. Incluir não é apenas respeitar uma lei, é mudar sua atitude frente ao outro. E nesse aprendizado, algumas pessoas ainda não perceberam que já estão interiorizando e outras ainda precisam perceber a essência do Direito. Então, falar de avanços é precoce porque eu e minha equipe queremos sempre mais muito mais. E se avaliarmos o que já conseguimos, eu diria, muito! Mas falta mais! Só poderei falar de avanços quando todos neste município não precisarem ser lembrados da lei e respeitarem o aluno com deficiência como aluno, e não como  algo que lhes foi imposto. Quando as atitudes iguais a de um gestor da área irrigada que foi a casa de certo aluno e exigiu que frequentasse a escola não por ter deficiência, mas por ser um escolar, e quando a mãe colocou as dificuldades de seu filho ser cadeirante, a escola se prontificou em fazer as adequações necessárias. Essa é uma ação de atitude!


- Qual é a participação dos pais dos alunos com deficiência, no atendimento, no acompanhamento?
Divergências extremas. Existe a família que coopera, orienta sobre seu filho, e existe a família de luto que não aceita e que se sente agredida quando a escola exige a participação. Precisamos ter bom senso para ajudá-las a nos ajudar.

- Existe um trabalho em rede ou em cooperação com outros órgãos?

Sim. Precisamos fortalecer acordos dos últimos quatro anos, trabalhamos em parceria com IMIP, com a secretária de Saúde e a secretaria de Acessibilidade.


- Qual a sua mensagem para nossos leitores, sobre a inclusão social e educacional?
Inclusão social ou educacional é uma atitude frente ao outro. Se você respeita o outro, você inclui. Se você enxerga no outro você, sabe incluir. E incluir é o Princípio cristão de amar o próximo como a te mesmo.



quinta-feira, 1 de maio de 2014

As Cores das Flores


Uma criança cega precisa escrever uma redação sobre as cores das flores. O vídeo mostra o desafio do menino para conseguir cumprir a tarefa. 

Vídeo apresentado à turma 201 do Colégio Castro Alves, durante as aulas de seminário pela professora Ana Cristina Horn.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Prefeitura Assina Convênio com Apae de Alvorada


O prefeito Professor Serginho, assinou na tarde desta quarta-feira (16 de abril de 2014) um convênio com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) para o programa de convivência e fortalecimento de vínculos.

A ação ocorreu durante o painel de relatos dos municípios: A experiência da Prefeitura de Alvorada, que fez parte do 118º Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, realizado ontem.

Durante o Fórum também foi assinado o convênio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul para que seja realizado curso de linguagem de sinais- Libras, em Alvorada. As aulas devem iniciar-se no dia 16 de maio no Centro de Educação Florestan Fernandes.

Fonte: O Alvoradense
http://oalvoradense.com.br/noticias/geral/26149

domingo, 27 de abril de 2014

Cuerdas


Cordas, ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol. O filme conta a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral.
Filme de Pedro Solís García, inspirado em seus filhos, um menino que tem paralisia cerebral e a irmã que é muita apegada a ele.

Vídeo apresentado à turma 201 do Colégio Castro Alves, durante as aulas de seminário pela professora Ana Cristina Horn.

Dear Future Mom


Mensagem de pessoas com síndrome de down à uma futura mãe preocupada porque acaba de descobrir que seu filho terá síndrome de down.
Dia Mundial da Síndrome de Down - 21 de Março

Vídeo apresentado à turma 201 do Colégio Castro Alves, durante as aulas de seminário pela professora Ana Cristina Horn.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ensino para Crianças Cegas

       Crianças cegas devem aprender o Braille.  Isso dará a elas uma forma de ler e escrever.  O Braille pode ser produzido diretamente sobre um relevo. Também os textos podem ser produzidos em formato de texto de computador  e impressos utilizando uma impressora Braille. A associação nacional para cegos ajuda a encontrar professores de Braille.  Uma vez que as crianças possam utilizar Braille elas podem aprender juntamente com crianças videntes.
  Imagens táteis podem ser desenhadas sobre papel Braille usando um instrumento especial, a reglete  e um instrumento  pontudo que produz uma imagem em relevo que pode ser sentida.  Imagens semelhantes podem ser produzidas usando materiais disponíveis localmente como cordão, areia, pauzinhos e sementes.
  Com um calculador manual formado de quadro com vários filos paralelos em que deslizam bolhinhas móveis ajuda todas as crianças em lições de matemática.
  As crianças cegas precisam aprender a orientar seus corpos e a se movimentar com confiança.  Atividades físicas e jogos em grupo podem facilitar.  No começo as crianças precisarão ser movidas durante a atividade para que compreendam o que estão fazendo.
  Crianças cegas devem ser encorajadas a andar com independência pela escola usando uma bengala, elas devem ter o comprimento igual à distância entre o chão e a metade entre o ombro e a cintura da pessoa.  Não removam  obstáculos o tempo
todo, já que as crianças têm de ser treinadas a se movimentar ao redor deles.  Esperem  que aconteçam encontrões e quedas; não percam  a calma quando ocorrerem.
  Crianças precisam adquirir habilidades de forma gradativa, começando com atividades de baixo risco antes de passarem a atividades nas quais há riscos um pouco maiores.



http://lumiy.wordpress.com/estudos/ensino-para-criancas-cegas/

Deficiência Mental: Materias Que Auxiliam o Ensino da Matemática

I. Material Cuisenaire


• Branca = 1
• Vermelha = 2
• Verde clara = 3
• Carmim = 4
• Amarela = 5
• Verde escura = 6
• Preta = 7
• Marrom = 8
• Azul = 9
• Alaranjada = 10

A menor peça é um cubo com um centímetro de aresta e indica a unidade. A partir deste cubo são construídas as demais peças.

A segunda peça é um paralelepípedo, cuja base, igual ao cubo e altura dupla correspondente a dois cubos, indica a quantidade dois.

A terceira peça é, também, um paralelepípedo com a base, igual ao cubo e a altura tripla, ou seja, correspondente a três cubos, indica a quantidade três.

E, assim, as outras peças continuam a aumentar até chegar à altura igual a dez vezes a aresta do cubo.

Deve ser observado que, na construção do material por Cuisenaire, houver a preocupação de fazer uma associação entre número e cor conforme exemplificação a seguir:

- A peça menor, cubo, que corresponde à unidade, é branca;
- As peças 2, 4 e 8 são: vermelha, carmim e marrom (nuances do vermelho);
- As peças 3, 6 e 9 são: verde clara, verde escura azul (nuances do verde/azul);
- As peças 5 e 10 são amarela e alaranjada (nuances do amarelo);
- A peça 7 é preta.

Deve-se notar, ainda, a seguinte associação:

- As peças branca e preta são únicas, ou seja, não possuem nuances e correspondem aos números primos 1 e 7;
- Os conjuntos: 2, 4 e 8; 3, 6 9; 5 e 10 evidenciam os dobros, triplos, as potências 2 e 3.

Com as dez peças o professor tem um recurso material excelente para o ensino da matemática


II. Material Montessori

• Barras com segmentos coloridos vermelho/azul: Consiste de 10 barras que entre si mantém uma relação de 1 a 10. A menor barra tem 10cm, equivale ao primeiro segmento, é vermelha e representa a quantidade um. A segunda barra tem 20cm, contém um primeiro segmento com 10cm na cor vermelha e um segundo segmento com 10cm na cor azul e equivale à quantidade dois. A terceira barra de 30cm possui o primeiro segmento de 10cm na cor vermelha, o segundo de 10cm na cor azul e o terceiro segmento de 10cm na cor vermelha e equivale à quantidade três. E assim, sucessivamente, até a barra com um metro de comprimento que representa a quantidade dez.

As barras facilitam o cálculo porque, ao se colocar a barra indicativa de quantidade “um’ ao lado da barra de quantidade “dois”, obtém-se um comprimento igual à barra de quantidade “três”, ao mesmo tempo que esta operação é realizada ocorre o processo de síntese, ou seja, o aluno efetua uma adição.

• Algarismos em lixa: Servirão para o ensino dos dez numerais (sinais gráficos dos números), além de proporcionar também a estimulação tátil. São constituídos de dez cartões sobre os quais estão colocados os algarismos confeccionados em lixa (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). 

• Encaixes geométricos: É constituído de material plano com molduras correspondentes para o encaixe das figuras geométricas: quadrado, retângulo, círculo, triângulo, trapézio, etc.


III. Blocos lógicos



São blocos que poderão ser grupados por atributos: forma, tamanho, espessura e cor. Assim, o aluno poderá agrupar as peças pelas cores: amarelas, azuis e vermelhas. Também poderá agrupa-las pelo tamanho: as maiores e as menores, ou seja, as grandes e as pequenas. Ainda poderá agrupa-las pelas formas: quadrados, triângulos, retângulos e círculos. E, finalmente, agrupa-las pela espessura: grossas e finas. Utilizando o quadro de dupla entrada, o aluno poderá classificar as peças atendendo uma solicitação. Por exemplo: círculo amarelo, quadrado vermelho; retângulo grosso, quadrado fino, etc.

Os blocos também poderão ser agrupas por tamanho, pó exemplo, quadrados pequenos, retângulos grandes, etc.


IV. Material dourado



É um material que auxilia o ensino da matemática, possibilitando ao aluno adquirir, de forma concreta, os conceitos matemáticos. 

Este material é constituído de: a) um cubo com 10cm de aresta representando um milhar; b) 10 prismas com um centímetro de altura e 10cm de largura e 10cm de comprimento representando as centenas; c) 100 prismas com um centímetro de altura, um centímetro de largura e 10cm de comprimento representando as dezenas; d) 500 cubos com um centímetro de aresta representando as unidades.

O material dourado possibilita o ensino: a) da idéia de número; b) do valor posicional dos algarismos; c) das classes e ordens de um número; d) da composição e decomposição de um número; e) de números pares e ímpares; f) da adição, subtração, multiplicação e divisão; e g) números decimais e fracionários. 


Apresentaremos a seguir alguns materiais confeccionados simplesmente para funcionar como estímulos (estimulação visual, auditiva, tátil, cinestésica), também servem como auxiliares para o ensino da matemática.


V. Quadro de dupla entrada

É utilizado para o treinamento dos conceitos básicos.


VI. Dominó




É utilizado pra treinamento variado (conceitos básicos, número/numeral) conforme sua confecção. 


VII. Numerais de 1 a 9 confeccionados em madeira

São utilizados para o treinamento da identificação e nomeação dos numerais.


VIII. Cartões para encaixar com ajustamento

Consiste de cartões dispostos como se fossem quebra-cabeças de duas peças, sendo que numa das peças encontra-se o numeral e noutra um objeto representando o número.


IX. Cartões com sinais e numerais inscritos

São utilizados para o ensino das operações fundamentais.



Sistema de Instrução Personalizada 

Esse sistema tem como características:

1. O aspecto de progredir no próprio ritmo, que permite ao aluno passar pelo curso numa velocidade compatível com a sua habilidade e outras exigências do momento.
2. O requisito da perfeição da unidade para avançar, que permite que um aluno prossiga em um material novo apenas depois de demonstrar domínio do material que precedeu.
3. O uso de palestra e demonstrações como veículos de motivação, ao invés de fontes de informação fundamental.
4. A ênfase na palavra escrita na comunicação professor-aluno.
5. O uso de monitores que permitem testagens repetidas, avaliações imediatas, tutela quase inevitável e um aumento acentuado no aspecto sócio-pessoal do processo educacional.


  Temos que as características mais importantes que justificam a utilização deste procedimento para o ensino de matemática para deficientes mentais são:
1. Permite que o aluno possa progredir no seu próprio ritmo, ou seja, passar pelo aprendizado em uma velocidade compatível com sua habilidade e de outras exigências de seu momento;
2. Facilita as aproximações sucessivas, ou seja, a seqüência do ensino a ser colocado de maneira simplificada, sempre obedecendo a uma graduação progressiva de dificuldades;
3. Favorece o reforçamento/correção imediata do desempenho do aluno facilitando, assim, a aquisição por parte deste.

Se o aluno não aprender, então não houve ensino, ou seja, o que foi ensinado não estava de acordo com o repertório do aluno. Portanto, saber o repertório do aluno é o ponto fundamental para elaborar um programa de ensino, deve-se procurar avaliar se o aluno possui no repertório comportamentos necessários para a aquisição da matemática.

Sugestão Pedagógica Para Crianças Com Deficiência Mental


• Proporcionar um ambiente tranqüilo, em que as crianças estejam sempre ocupadas;
• Dosar atividades em relação a duração e ao interesse que possam despertar;
• Estabelecer os limites de forma positiva;
• Manter a voz suave, não falar muito, nem muito alto, nem muito depressa;
• Evitar as comparações entre as crianças;
• Facilitar para que a criança aprenda pela sua própria ação. Deixar que ela tente,experimente e observe;
• Pedir sempre ao aluno, após uma atividade, que descreva sua ação: verbal, gráfica e corporal;
• Nunca subestimar o aluno, quanto as suas capacidades;
• Ter em mente que o aluno com deficiência mental aprende num ritmo mais lento que as demais crianças devendo, portanto, ser respeitado o seu desenvolvimento;
• Propor a criança à realização de jogos e brincadeiras, de acordo com a fase de desenvolvimento em que se encontra, transformando a aprendizagem em algo lúcido e agradável, permitindo a criança que demonstre criatividade e iniciativa;
• Procurar dividir cada atividade em etapas, ensinando-as uma a uma, até que a criança seja capaz de realizar toda atividade sozinha.

Meios de Comunicação Utilizados por Deficientes

         Além dos métodos mais tradicionais que já conhecemos para a comunicação de portadores de necessidades especiais, o avanço da tecnologia resultou no surgimento de novos meios de comunicação para a vida das pessoas com deficiência.


Deficiência visual


      O Braille é um método de leitura constituído de pontos salientes dispostos em posições retangulares. Ele é a principal forma de comunicação para cegos, por isso muitos edifícios possuem exibições com sinais em braille. Cegos e pessoas com algum tipo de deficiência visual também podem usar o software de ativação por voz. Este software converte a voz de um alto-falante em palavras, utilizando um formato de processamento de texto. As pessoas cegas também escutam gravações de livros ou gravações de áudio. Essas gravações permitem que as pessoas cegas ouçam os livros.

Deficiência auditiva


   A língua de sinais é a principal forma de comunicação para a comunidade de pessoas surdas, mas também podem se comunicar falando ou escrevendo. Muitos surdos leem lábios para que possam entender o que as pessoa estão dizendo. Existem dispositivos de telecomunicação para surdos, são itens eletrônicos que permitem aos indivíduos com deficiência auditiva terem conversas semelhantes com conversas ao telefone. Uma máquina de TDD possui um teclado QWERTY e uma tela pequena. As máquinas TDD utilizam um modem e uma linha telefônica e são conectadas umas às outras, assim como os computadores são interligados pela internet. Quando uma pessoa que possui o dispositivo TDD digita alguma coisa, as palavras aparecem na tela do outro usuário.


Transtornos na fala


Algumas doenças ou deficiências dificultam ou impossibilitam a fala. A síntese de fala é uma tecnologia de comunicação informatizada. Um usuário digita palavras, e o dispositivo converte o texto em fala. O sintetizador de voz pode ser conectado a uma linha telefônica, ou um cadeirante pode anexar a máquina à cadeira a fim de se comunicar em casa, no trabalho ou na escola.

Deficiências de mobilidade

Muitas pessoas com deficiência têm problemas de locomoção e, por conta disto, não saem de casa. A internet se tornou uma forma primária de comunicação para essa população. E-mail, salas de chat e mensagens instantâneas dão a muitas pessoas com deficiência a possibilidade de alcançar o mundo exterior. A internet também tornou possível para muitas pessoas com deficiência ter empregos que não teriam de outra forma. São trabalhos como o serviço de atendimento ao cliente on-line ou processamento de dados.







Causas da Deficiência Mental

É importante alertar que, muitas vezes, apesar da utilização de recursos sofisticados na realização do diagnóstico, não se chega a definir com clareza a causa de deficiência mental.

Factores Genéticos
Estes factores actuam antes da gestação; a origem da deficiência está já determinada pelos genes ou herança genética. São factores ou causas de tipo endógeno (actuam no interior do próprio ser). 
Existem dois tipos de causas genéticas:
• Geneopatias – alterações genéticas que produzem metabolopatias ou alterações de metabolismo;
• Cromossomopatias – que são síndromes devidos a anomalias ou alterações nos cromossomas.

Factores Extrínsecos
Factores extrínsecos são factores pré-natais, isto é, que actuam antes do nascimento do ser. 
Podemos, então, constatar os seguintes problemas:
• Desnutrição materna;
• Má assistência à gestante;
• Doenças infecciosas;
• Intoxicações;
• Perturbações psiquícas;
• Infecções;
• Fetopatias; (actuam a partir do 3º mês de gestação)
• Embriopatias (actuam durante os 3 primeiros meses de gestação)
• Genéticos.
• etc

Factores Perinatais e neonatais 
Factores Perinatais ou Neonatais são aqueles que actuam durante o nascimento ou no recém-nascido.
Neste caso, podemos constatar os seguintes problemas:
• Metabolopatias;
• Infecções;
• Incompatibilidade RH entre mãe e recém nascido.
• Má assistência e traumas de parto;
• Hipóxia ou anóxia;
• Prematuridade e baixo peso;
• Icterícia grave do recém nascido (incompatibilidade RH/ABO).

Factores Pós-Natais
Factores pós-natais são factores que actuam após o parto.
Observamos, assim, os seguintes problemas:
• Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global:
• Infecções;
• convulsões;
• Anoxia (paragem cardíaca, asfixia…)
• Intoxicações exógenas (envenenamento);
• Acidentes;
• Infestações.

Intervenção Pedagócica
No desenvolvimento de um indivíduo deficiente mental, deparamo-nos com várias dificuldades, sendo elas:
• Psicomotoras;
• Sensoriais; 
• Nas relações sociais; 
• De autonomia; 
• De linguagem.

http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1021484657

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Graus de Deficiência Mental

           Embora existam diferentes correntes para determinar o grau de deficiência mental, são as técnicas psicométricas que mais se impõem, utilizando o QI para a classificação desse grau.
conceito de QI foi introduzido por Stern e é o resultado da multiplicação por cem do quociente obtido pela divisão da IM (idade mental) pela IC (idade cronológica).Segundo a OMS, a deficiência divide-se:

- Profunda:
• Grandes problemas sensório-motores e de comunicação,bem como de comunicação com o meio;
• São dependentes dos outros em quase todas as funções e atividades, pois suas desvantagens físicas e intelectuais são gravíssimas;
• Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a treinos simples de auto-ajuda.

- Grave/severa:
• Necessitam de proteção e ajuda, pois o seu nível de autonomia é muito pobre;
• Apresentam muitos problemas psicomotores;
• A sua linguagem verbal é muito deficitária – comunicação primária;
• Podem ser treinados em algumas atividades de vida diária básicas e em aprendizagens pré-tecnológicas simples;

- Moderado/média:
• São capazes de adquirir hábitos de autonomia pessoal e social;
• Podem aprender a comunicar pela linguagem oral, mas apresentam dificuldades na expressão e compreensão oral;
• Apresentam um desenvolvimento motor aceitável e têm possibilidade para adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos que lhes permitam realizar algum trabalho;
• Dificilmente chegam a dominar as técnicas de leitura, escrita e cálculo;

- Leve/ligeira:
• São educáveis;
• Podem chegar a realizar tarefas mais complexas;
• A sua aprendizagem é mais lenta, mas podem permanecer em classes comuns embora precisem de um acompanhamento especial;
• Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação e têm capacidade para se adaptar e integrar no mundo laboral;
• Apresentam atraso mínimo nas áreas perceptivas e motoras;
• Geralmente não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar e social.

segunda-feira, 31 de março de 2014

A Lei Atualmente


Hoje em dia, temos leis que protegem e incluem deficientes na sociedade, assegurando os seus direitos como cidadãos iguais, com respeito as suas necessidades e limitações. Mas mesmo que a aceitação tenha evoluído, deficientes físicos e mentais ainda são olhados como alguém diferente e até mesmo julgados inferiores e incapazes.
Não aceitar a matricula de pessoas com deficiências em escolas regulares é crime. As escolas regulares precisam ser adaptadas e ter professores capacitados. As crianças especiais devem frequentar um ambiente escolar juntamente com crianças sem deficiências para que se quebre a barreira do preconceito e da discriminação. Deve ser disponibilizado o atendimento em classes ou instituições especiais durante o contraturno com o objetivo de auxilia-los na escola comum. A Educação especial deve ser somente um complemento da escola comum.


http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/leis-diversidade-424523.shtml

O Início da Inclusão no Brasil

           No século XIX, o Brasil passou a atender cegos, surdos, deficientes mentais e físicos com pequenos movimentos de grupos com poucos colaboradores com o objetivo de inclui-los no sistema educacional. Mas foi somente nos anos 50, quase anos 60 que foram criados os primeiros centros de educação especial no país.
No Rio de Janeiro em 1854, foi construído a mando de D. Pedro II o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (hoje, Instituto Benjamim Constant) e o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos (hoje, Instituto Nacional de Educação de Surdos).




Exclusão dos Deficientes na Sociedade Antiga

Até o século XVIII, a deficiência era analisada apenas do ponto de vista religioso, que os repugnava por não ser, o que era considerado por eles, um “ser perfeito”, fazendo com que as pessoas com deficiência não se adequassem a crença de que o homem era criado à “imagem e semelhança de Deus”. Por suas diferenças e “anormalidades” perante a sociedade, essas pessoas era escondidas e isoladas do resto do mundo por suas famílias.Com o aparecimento de novas teorias e pensamentos a respeito das diferenças físicas e mentais durante o século XIX começou um lento processo de aceitação, que se segue até hoje.
            As primeiras preocupações com o atendimento de necessidades especiais  começaram principalmente na Europa onde se expandiram para as américas e posteriormente para outros países.
            Na Idade Média, graças aos ideais cristãs, essas pessoas não poderiam mais ser exterminadas e eram acolhidas em igrejas, conventos e asilos.


Inclusão Social

“Incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. Inclusão é o acto ou efeito de incluir. Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. A inclusão é um processo que acontece gradualmente, com avanços e retrocessos isto porque os seres humanos são de natureza complexa e com heranças antigas, têm preconceitos e diversas maneiras de entender o mundo. Assim sendo, torna-se difícil terminar com a exclusão e mesmo existindo leis contra a mesma, não são leis que vão mudar, de um dia para o outro, a mentalidade da sociedade assim como o seu preconceito.”