Até o século XVIII, a deficiência era analisada apenas do ponto de vista religioso, que os repugnava por não ser, o que era considerado por eles, um “ser perfeito”, fazendo com que as pessoas com deficiência não se adequassem a crença de que o homem era criado à “imagem e semelhança de Deus”. Por suas diferenças e “anormalidades” perante a sociedade, essas pessoas era escondidas e isoladas do resto do mundo por suas famílias.Com o aparecimento de novas teorias e pensamentos a respeito das diferenças físicas e mentais durante o século XIX começou um lento processo de aceitação, que se segue até hoje.
As primeiras preocupações com o atendimento de necessidades especiais começaram principalmente na Europa onde se expandiram para as américas e posteriormente para outros países.
Na Idade Média, graças aos ideais cristãs, essas pessoas não poderiam mais ser exterminadas e eram acolhidas em igrejas, conventos e asilos.
Prof. Denilson pergunta: como vocês analisam este pensamento antigo de que crianças "anormais" não eram criadas "a imagem e semelhança de Deus"?
ResponderExcluirO ser humano nunca lidou bem com o que é diferente, sempre teve medo do diferente. A igreja para muitas pessoas é uma forma de conforto, pois tem a sua forma de explicar e julgar tudo. Sempre teve grande influencia sobre a sociedade e tem a sua verdade como absoluta. Como não existia nenhum estudo cientifico na época, a única forma de entender o porque dessas pessoas serem diferentes seria por meio da espiritualidade. Os religiosos seguem o livro sagrado, mas o interpretam da sua maneira. De acordo com a interpretação deles de "o homem é criado a imagem e semelhança de Deus" significava que quem não era desse jeito, ou seja, perfeito não deveria existir, pois não vinha de Deus. Por tanto, esse pensamento é considerado por nós, algo preconceituoso criado pelo medo do diferente e, na época, cientificamente inexplicável.
ExcluirMuito bom!
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