quarta-feira, 28 de maio de 2014

domingo, 25 de maio de 2014

Conclusão Sobre o Tema

Neste trabalho abordamos o seguinte assunto “inclusão de crianças deficientes em escolas regulares” fizemos pesquisas com: professores sem especialização, alunos, comunidade, pedagogas, professores especializados, e até com os próprios deficientes. O grupo pode concluir que para a inclusão acontecer precisamos de uma boa infra estrutura, pois sem ela não tem como incluir, mas isso não depende da gente e sim do governo, então cabe a nós procurar ajudar e fazer com que eles se sintam bem. Esse trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento, e o aprofundamento desse tema nos fez ficar por dentro do que realmente está acontecendo a nossa volta e que precisa ser visto com um olhar mais analítico para tentar ao menos conscientizar as pessoas do que há de errado.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

A História de Theo


Vídeo sobre o nascimento do Theo, seu primeiro ano e a descoberta do autismo, aos 2 anos. O vídeo foi feito em 2012 e a estatística atual é ainda mais assustadora: 1 em cada 88 crianças, nos EUA, tem autismo! Dia 2 de abril é dia mundial da conscientização do autismo!

domingo, 4 de maio de 2014

CEMAEE RUBEM ALVES (Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado)

Bruno Walter (Deficiente Visual e Aluno do CEMAEE)


Thainá Lutz, Bruno Walter e Juliana Souza.

-Quantos anos você tem?
Tenho 16 anos.

- Você já nasceu com a deficiência ocular?
Sim, sou cego do olho direito e enxergo muito pouco do outro.

- Em que escola você estuda e em que serie você está?
Me mudei pra Alvorada esse ano e estou estudando no Justo, na sexta serie.

- Você recebe mais atenção na escola regular ou no CEMAEE?
Recebo bastante atenção em ambos. Mas na escola regular me sinto um pouco excluído.

- Onde você morava/estudava antes?
Morava em Porto Alegre e estudava no Instituto Santa Luzia com bolsa. Tive que trocar de escola, pois perdi a bolsa porque faltava demais as aulas. Lá era melhor porque tinha pessoas com a mesma deficiência que eu e mais materiais para ajudar no estudo.

- Qual foi a maior dificuldade que você já passou por causa da sua deficiência?
Por enxergar muito pouco, precisava usa bengala para andar na rua e para que as outras pessoas identificassem a minha deficiência, mas eu tinha muita vergonha de andar com a bengala, pois tinha a impressão que todas as pessoas ficavam encarando. Mas depois de quase ser atropelado, passei a usar a bengala pensando no meu próprio bem.

- Você sabe ler braile?
Estou aprendendo, o CEMAEE está me auxiliando e me emprestou os materiais até que eu possa comprar.

- Qual o seu maior sonho?
Quero ter um emprego bom para poder ajudar a minha mãe que tem esquizofrenia e mostrar que sou tão capaz quanto os meus irmãos que não tem nenhuma deficiência e nunca a ajudaram com nada. Gostaria de um dia ir morar sozinho na cidade de Canela.

CEMAEE RUBEM ALVES (Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado)

Maria Inês (Vice-Diretora e Pedagoga Especial)

Juliana Souza, Maria Inês e Thainá Lutz.

- Quem pode procurar o auxilio do CEMAEE?
Atendemos todas as crianças que participam da inclusão em escolas municipais de Alvorada sem idade máxima.

- Quantas crianças em média essa instituição auxilia?
Ano passado (2013) atendemos em média 400 crianças.

- Quem mantém o centro de atendimento em funcionamento?
Quem mantém o CEMAEE é a Secretaria Municipal da Educação (SMED).

- Qual é o tipo de deficiência mais difícil de lidar?
Não tem caso mais fácil ou mais difícil de lidar, cada causa é uma causa. Mas os autistas são os que mais precisam de atenção, porque em alguns momentos eles podem se tornar agressivos. E também são os que menos frequentam escolas em geral, pois a família tenta o máximo afasta-los da sociedade.

- Quais são as atividades propostas pelos professores no centro de atendimento?
O CEMAEE tem várias oficinas como: atendimento pedagógico, música, arte terapia e psicomotricidade.

- Como é feito o atendimento aos alunos?
O atendimento pode ser feito individualmente ou em grupo.

- Há algum professor que seja deficiente?
A professora Vanessa é deficiente ocular, formada em pedagogia especial, ensina braile e muitas outras coisas aos alunos.

 - Que termos não devemos usar para se referir a pessoas com doenças mentais?
Hoje em dia não devemos mais usar o termo retardo mental.

- Você é a favor da inclusão desses alunos em escola regulares?
Sim. Mas as escolas deveriam ser mais flexíveis com eles, como por exemplo, na questão da carga horaria. Os professores deveriam buscar experiência para saber lidar com os alunos de inclusão, pois na faculdade se aprende que o educador tem que estar sempre aprimorando o seu conhecimento. Na faculdade de todos os professores já deveria constar matérias que mostrassem como ensinar para pessoas especiais também.

Entrevista com a Pedagoga Especial



 Nossa entrevistada é a professora Marineide Caiana, coordenadora de Educação Inclusiva Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Pernambuco, graduação em Letras - Inglês pela Universidade de Pernambuco, especialização em leitura e produção de texto pela Universidade de Pernambuco, especialização em Educação Especial Inclusiva pela Universidade Norte do Paraná e especialização em Atendimento Educacional Especial pela Universidade Federal do Ceará.


- Como se deu o seu início como professora de alunos com deficiência? 
O primeiro contato com estudante com deficiência foi com um aluno surdo. Ele ia para a minha sala antes ou depois do atendimento educacional especializado, ele tinha um primo que estudava comigo. Quando eu o via fazia quase um teatro pra estabelecer a comunicação, ele ria muito de mim, mas a lembrança mais forte, foi a de que eu queria falar com aquele aluno, queria entendê-lo, queria saber o que ele achava da minha aula nos poucos minutos que estava comigo. Depois desse contato, eu estava recém concursada no município de Petrolina e houve uma grande mudança reposicionando, os concursados novos. Eu estava na Escola Luiz de Souza (Serrote do Urubu) e teria que me localizar na escola NM12 (Vila Aparecida). Nessa escola tinha uma turma com alunos com deficiência, uma turma Especial e mais três outras turmas, não lembro quais as séries. E eu disse "quero a turma de educação especial", e as pessoas me perguntavam "você tem experiência?", você já trabalhou com  esse tipo de aluno? Eu disse para coordenadora na época, muito rigorosa na seleção daqueles que iriam trabalhar com os alunos com deficiência, "eu tenho a experiência de um estágio na APAE-Juazeiro", ela me perguntou o período e naquele momento, eu senti que ela ia dizer que eu não podia, então já respondi o período que foi de apenas um mês, com um "eu quero muito ficar com essa turma". Iniciei com 5 alunos com deficiência Intelectual e duas alunas com baixa-visão, uma delas com diagnóstico de perda progressiva da visão, com indicativo para o uso do Sistema de Escrita Braille). Eu estava alí pronta para aprender. Não pedi uma chance para ensinar, pedi uma oportunidade para aprender e sou muito grata por isso.


- Cite um momento de grande dificuldade e ou outro bem marcante, na sua trajetória como professora.

O momento de maior dificuldade foi quando precisei ensinar Braille e não sabia nada desse sistema de leitura. As meninas estavam ali comigo e precisavam participar da aula. Texturizar a atividade, explicar muito bem e fazer as atividades oralmente já não satisfazia a minha aluna de maior perda visual, pois ela queria produzir sua escrita, e como todo escritor, queria analisar o que ela mesma tinha posto no papel. Na mesma época eu estava  cursando a minha segunda graduação e por providência divina, foi oferecido educação especial, disciplina que eu cursei em Pedagogia, mas quis cursar outra vez para ajudar as meninas e a mim mesma. Para minha sorte, a professora que iria ministrar a disciplina era especialista em deficiência visual. Então, eu estudava e aplicava o que aprendia simultaneamente nas meninas. Uma situação engraçada que eu não posso deixar de citar é que eu tinha uma estratégia de ensinar o Braille às alunas fazendo ditados, corrigindo a escrita delas sem nenhuma guia, para poder forçar a minha memorização dos pontos, mesmo estando aprendendo também. Entretanto, certo dia, já cansada no final da aula, eu não conseguia identificar uma palavra que a aluna tinha escrito e trapaceei (segredo que estou contando só a vocês), eu disse a minha aluna: "quero saber se você realmente aprendeu, quais são os pontos da letra F?". Ela respondeu, eu senti segurança na resposta dela, era muito aplicada, e eu completei a atividade, com o sentimento de que muito ainda precisava buscar . Na época eram poucas as ajudas que encontrávamos. No cyber- espaço, hoje, se você digitar qualquer palavra referente a pessoa com deficiência, vai chover de informação. Não posso deixar de citar a contribuição de Creuzenilda Silva e Sirlene Caxias. A primeira porque me ensinou tudo sobre o agir pedagógico com o aluno com deficiência visual e a segunda porque me ensinou o Sistema Braille  


- Houve alguma mudança importante na sua vida pessoal ou profissional, a partir dessa experiência com alunos com deficiência? 
Todas as mudanças possíveis e imagináveis. Eu era professora de sala especial em Petrolina-PE e professora de um quarto ano em Juazeiro-BA, imagine o que estas duas realidades me proporcionavam de trocas. Foi um divisor de águas, antes eu tinha o desejo de ser professora e após a minha sala especial, eu sabia que era professora.  Eles me ensinaram ver, enxergar o aluno por completo, me ensinaram a identificar potenciais, a trabalhar de várias maneiras, a enfrentar dificuldades. A verdade é que eles me fizeram professora.


- Desde 2009 você coordena a área de Educação Inclusiva. Fale sobre a atribuição desse órgão e de alguns avanços nos últimos anos.
Quando aceitei o convite, um pouco relutante, feito pelos secretários Marcos Conceição e Fernando Shuller, eu, como toda e qualquer pessoa que assume algo novo, ansiava por transformações, acreditava e acredito nas parcerias intersetoriais, e com o apoio das secretarias de Educação e de Acessibilidade, pensava que tudo ia ser mais fácil. Avalio que foram grandes as conquistas, mas a maior conquista foi ter trazido para compor a equipe, pessoas das quais eu conhecia o trabalho, admirava, e sabia que iam me ajudar muito nessa estruturação. A maior contribuição que elas me deram, dentre tantas, foi a de me lembrar sempre que antes de mim, muito já tinha sido feito, e que respeitar as conquistas anteriores era a melhor forma para outras conquistas, sendo importante para a minha maturidade. Quero salientar que ainda estou maturando essa maturidade (risos). A educação Inclusiva deste município  é uma construção coletiva, ela procura responder às necessidades dos educandos com deficiência, apoiando-se na escola, com a participação de toda comunidade escolar, com os profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AAE), os supervisores de AEE, a coordenação de projetos, os núcleos NAPPNE (Avaliação Psicopedagógica), Centro Auditivo, Centro do Livro Acessível (sendo estruturado), Núcleo de Educação Física, e todos os setores da Secretaria de Educação. É importante sublinhar que o aluno com deficiência, como todo e qualquer outro aluno. é da responsabilidade de todos. A sua efetiva participação escolar não é o mero cumprimento da lei, mas a ação atitudinal de todos. Incluir não é apenas respeitar uma lei, é mudar sua atitude frente ao outro. E nesse aprendizado, algumas pessoas ainda não perceberam que já estão interiorizando e outras ainda precisam perceber a essência do Direito. Então, falar de avanços é precoce porque eu e minha equipe queremos sempre mais muito mais. E se avaliarmos o que já conseguimos, eu diria, muito! Mas falta mais! Só poderei falar de avanços quando todos neste município não precisarem ser lembrados da lei e respeitarem o aluno com deficiência como aluno, e não como  algo que lhes foi imposto. Quando as atitudes iguais a de um gestor da área irrigada que foi a casa de certo aluno e exigiu que frequentasse a escola não por ter deficiência, mas por ser um escolar, e quando a mãe colocou as dificuldades de seu filho ser cadeirante, a escola se prontificou em fazer as adequações necessárias. Essa é uma ação de atitude!


- Qual é a participação dos pais dos alunos com deficiência, no atendimento, no acompanhamento?
Divergências extremas. Existe a família que coopera, orienta sobre seu filho, e existe a família de luto que não aceita e que se sente agredida quando a escola exige a participação. Precisamos ter bom senso para ajudá-las a nos ajudar.

- Existe um trabalho em rede ou em cooperação com outros órgãos?

Sim. Precisamos fortalecer acordos dos últimos quatro anos, trabalhamos em parceria com IMIP, com a secretária de Saúde e a secretaria de Acessibilidade.


- Qual a sua mensagem para nossos leitores, sobre a inclusão social e educacional?
Inclusão social ou educacional é uma atitude frente ao outro. Se você respeita o outro, você inclui. Se você enxerga no outro você, sabe incluir. E incluir é o Princípio cristão de amar o próximo como a te mesmo.



quinta-feira, 1 de maio de 2014

As Cores das Flores


Uma criança cega precisa escrever uma redação sobre as cores das flores. O vídeo mostra o desafio do menino para conseguir cumprir a tarefa. 

Vídeo apresentado à turma 201 do Colégio Castro Alves, durante as aulas de seminário pela professora Ana Cristina Horn.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Prefeitura Assina Convênio com Apae de Alvorada


O prefeito Professor Serginho, assinou na tarde desta quarta-feira (16 de abril de 2014) um convênio com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) para o programa de convivência e fortalecimento de vínculos.

A ação ocorreu durante o painel de relatos dos municípios: A experiência da Prefeitura de Alvorada, que fez parte do 118º Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, realizado ontem.

Durante o Fórum também foi assinado o convênio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul para que seja realizado curso de linguagem de sinais- Libras, em Alvorada. As aulas devem iniciar-se no dia 16 de maio no Centro de Educação Florestan Fernandes.

Fonte: O Alvoradense
http://oalvoradense.com.br/noticias/geral/26149

domingo, 27 de abril de 2014

Cuerdas


Cordas, ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol. O filme conta a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral.
Filme de Pedro Solís García, inspirado em seus filhos, um menino que tem paralisia cerebral e a irmã que é muita apegada a ele.

Vídeo apresentado à turma 201 do Colégio Castro Alves, durante as aulas de seminário pela professora Ana Cristina Horn.

Dear Future Mom


Mensagem de pessoas com síndrome de down à uma futura mãe preocupada porque acaba de descobrir que seu filho terá síndrome de down.
Dia Mundial da Síndrome de Down - 21 de Março

Vídeo apresentado à turma 201 do Colégio Castro Alves, durante as aulas de seminário pela professora Ana Cristina Horn.